17 outubro, 2008
"Se cresceste nos anos 90...
- Ainda te lembras de quando valia a pena acordar cedo para ver desenhos animados;
- Sabes de cor a música de pelo menos 4 canções da Disney;
- Fazias aquelas coisinhas de papel para ver com quem é que te ias casar e os 'quantos queres?' ;
- Cantavas as musicas das Spice Girls, mas não sabias bem o que é que estavas a dizer;
- Sabias que a Power Ranger cor de rosa e o verde ainda iam acabar juntos;
- Não perdias um episódio do Dragon Ball;
- Tiveste, pelo menos, um Tamagotchi;
- Sabias as músicas dos Onda Choc de cor 'ele é o reiii, eiii, eiii';
- Ainda és do tempo em que a Anabela cantava 'quando cai a noite na cidadeee'...
- Brincavas aos Polly Poquet!
- Ainda te lembras da coreografia da Macarena;
- Gritavas 'Olhós namorados, primos e casados!';
- Choraste quando o Mufasa morreu e, se for preciso, voltas a chorar se voltares a ver o filme;
- Tururururu Inspector Gadget Tururututu!
- Ainda te lembras de ver a tua mãe ou a tua avó a chorar a ver o 'Ponto de Encontro';
- 500 escudos dava para tanta coisa!
- 'Bem-vindos ao mundo encantado dos brinquedos, onde há reis, princesas, dragões!'
- Todas as tuas decisões importantes eram feitas com um 'pim-pu-ne-ta';
- 'Velho' queria dizer qualquer pessoa acima dos 17 anos;
- Conhecias pelo menos uma pessoa que tinha ténis com luzinhas!
- Quando ias ao cabeleireiro, a tua mãe dizia-te que ficavas linda de 'poupa';
- Querias sempre um Push-Pop, mas a tua mãe nunca to queria dar, porque ficavas todo a colar!
- Levaste, pelo menos, um sermão por teres colado o teu 'pega-monstros' ao tecto da cozinha;
- Trocavas 'tazzos' e 'matutolas';
- Vias o Zig-Zag e o Buereré;
- Vias o Riscos (no canal 2) e sentias-te muito mais crescida;
- Achavas piada ao 'quarto-escuro';
- Respondias aos insultos com 'Quem diz é que é!'
- Lembras-te de ver os Simpsons e de não perceberes porque é que, sendo desenhos animados, não tinham graça nenhuma;
- Viste o Rei Leão e os 101 Dálmatas.
- Já te apercebeste que já não és uma criança e que sabe bem recordar os momentos que já passaram... "
O tempo, de facto, passa...
E demasiado rápido...
13 outubro, 2008
"Must have been dreaming not sleeping
Must have been living not thinking
I let my hair down and let you in
Must have been roses that summer
It's the small details I remember
The way that you laughed
And your hands moved me
You'll keep me warm forever
You gave me space to be
And now you're gone
I know you're dancing
In the next room
It won't be long
Until I'm dancing with you
'Cause I never felt this way before
Must have been singing not speaking
Must have been waving not drowning
In the afternoon sunlight
You kept smiling
And I was so happy I found you
You got me spinning around
You got me upside down
You got me..."
Must have been living not thinking
I let my hair down and let you in
Must have been roses that summer
It's the small details I remember
The way that you laughed
And your hands moved me
You'll keep me warm forever
You gave me space to be
And now you're gone
I know you're dancing
In the next room
It won't be long
Until I'm dancing with you
'Cause I never felt this way before
Must have been singing not speaking
Must have been waving not drowning
In the afternoon sunlight
You kept smiling
And I was so happy I found you
You got me spinning around
You got me upside down
You got me..."
Bassboosa - Dreaming
Não pude deixar de "roubar"...
In the gentle
tides of
lovers
let the calming
waters pull
you down
when I touch
you
I feel you
shiver
I feel your
heartbeat
I can never
get enough
as we leave
the
world behind
restless turns
moist
your
mouth
with my
tongue
touching your
face
my hands strayed
knowing
your taste
ecstasy
fill me
full
with thirsty
love
flow inside me
like
champagne
flowing inside
the spiral
as we
feel the
water
rushing over
us
this gentle tide
seeing this ocean
in your eyes
by unknown
tides of
lovers
let the calming
waters pull
you down
when I touch
you
I feel you
shiver
I feel your
heartbeat
I can never
get enough
as we leave
the
world behind
restless turns
moist
your
mouth
with my
tongue
touching your
face
my hands strayed
knowing
your taste
ecstasy
fill me
full
with thirsty
love
flow inside me
like
champagne
flowing inside
the spiral
as we
feel the
water
rushing over
us
this gentle tide
seeing this ocean
in your eyes
by unknown
12 outubro, 2008
09 outubro, 2008
Um balanço de 2 anos...
Estou precisamente há dois anos no Porto. Qual o balanço? Mais que positivo. Neste período de tempo, vivi muita coisa, conheci muitas pessoas sem as quais hoje não me imagino. Posso dizer que o meu percurso pelo Porto deu muitas voltas, que mesmo quando passados 1 ano e 4 meses tive de voltar para as Caldas e pensei não regressar ao Porto, o “destino” trouxe-me de volta. E cá estou eu. A dar graças pelo caminho, que nem sempre foi fácil, e a relembrar tudo de bom e de mau que se passou.
Claro que o que custou mais, foram os primeiros dias, depois as meninas da Citogenética (principalmente a minha chefinha linda e claro, a Verinha do meu coração) e tempos depois, as “moleculinhas”, tornaram a minha permanência no Porto, um prazer ao invés de uma obrigação. Foi muito bom ter passado pelos dois lados, permitiu-me conhecer melhor toda a gente, e aguardá-las todas num cantinho especial do meu coração.
E claro, não posso esquecer “a malta lá de casa” (e mais os apêndices, ou se preferirem, membros honorários: Gabs, não me posso esquecer de ti, sabes bem que o sofá sempre foi o teu quarto lá em casa). :P Morámos juntas 1 ano e 11 meses. Pétalas do meu coração, tenho a dizer-vos que jamais vos esquecerei. Temos muitos momentos, sobretudo bons. As lembranças, são mais que muitas. Aliás., ontem quando falava com a Di ou mesmo com a Cat ao telefone, houve um tema comum, as saudades da casa cheia, das parvoíces até às tantas, dos jantares que demoravam horas por tanto nos rirmos. A “Quinta das Pétalas” será sempre das cinco e apenas das cinco. Porque nada, nem ninguém, puderá substituir qualquer uma de nós, ou que acontece quando estamos as cinco. Cinco dedos, fazem da mão completa, nós as cinco, fazemos uma Quinta. :D lol
Em relação à cidade, posso dizer que o Porto me surpreendeu e muito. Adoro viver aqui, é a minha cidade mas versão completa, isto é, não me sinto numa grande cidade, mas tenho as vantagens de viver numa grande cidade, nomeadamente o tipo de oferta: os shoppings, os museus, os concertos, o cinema, tudo. E eu acho, sinceramente, que ao contrário do que dizem, o Porto não é uma cidade cinzenta, pelo contrário, é uma cidade linda, se souber aproveitar tudo o que tem para nos oferecer. Não apenas em termos de espaços naturais (os jardins, a zona do rio, ou mesmo a zona “à beira” ( ;) ) do mar), mas também
nos espaços de lazer, nomeadamente bares, etc, etc. E depois, digam o que disseram, a pronúncia do Norte é linda :P, se já o achava antes de vir, agora ainda gosto mais. :) E depois, as pessoas... As pessoas dão-se, não vivem fechadas, em função única e exclusivamente de si.
Para mim, o Porto só tem um defeito, ser tão cá para cima, tão longe da minha terrinha e de todos aqueles que por lá estão.
Para mim, o Porto só tem um defeito, ser tão cá para cima, tão longe da minha terrinha e de todos aqueles que por lá estão.
Concluindo, este 2 anos foram cheios de altos e baixos, mas sobretudo altos. Foram recheados de pessoas fantásticas de quem gosto muito. Surpresas atrás de surpresas.
O Porto é definitivamente, um lugar para se ser feliz.
=)
05 outubro, 2008
01 setembro, 2008
26 agosto, 2008
Não gosto...
...de interromper o que estou a fazer.
...de me sentir inútil.
...de perder o autocarro.
...de não te ver.
...daquela luz estúpida quando o céu está nublado.
...que não me respondam.
...que destruam os meus sonhos.
...de te ver chorar.
...que me deixem à espera.
...de ter de fazer horas infinitas de autocarro.
...de desarrumação.
...de não ter tempo para ver o mar.
...de courgette(yuck!!!).
...de ser a última opção.
...da luz que impede que veja as estrelas.
...às vezes, de ti.
20 agosto, 2008
Tributos
18 agosto, 2008
16 junho, 2008
Tenho saudades...
11 junho, 2008
Pisces, June 11
"Talking about your Past may seem like a good idea, but it probably won't have the effect you are seeking. Your apparently innocent disclosure could, in fact, have an impact that's exactly opposite your intention. You are moving into a couple of days when anything can happen, so don't worry if something goes awry. Let the unexpected event run its course and then figure out what makes the most sense to do next."
Duo (O caminho...)
- Onde vais?
- Onde queres ir?
- Não sei… escolhe tu.
- Está bem. Mas se escolher eu, não podes ver. Fecha os olhos.
- O quê?
- Não podes ver. Fecha os olhos.
- Mas…
- Fecha.
Fechou.
Por força do cetim, fechou os olhos.
- Não confias em mim?
- Confio.
- Não confias nada.
- Confio!
- Mentes.
- Juro-te.
Ela sabia o caminho. Queria fazê-lo. Sempre quis. Conhecia-o de cor. Era dela. Não queria partilhar o caminho com ninguém. Apenas o destino. O caminho era dela.
- Já chegamos?
- Não sentes nada?
- Não. Estamos lá?
- Penso que sim. Mais um pouco e estamos.
- Então, mas não sabes se chegamos?
- Sei. Sei. Espera.
Não sabia. O caminho não era o que esperava. Demasiado acidentado. Teria chegado? Não sabia. Sentiu-se incomodada. Não devia saber se tinha chegado ou não? Não devia sentir-se? Sempre tinha confiado que assim que chegasse saberia. Olhou-o. Perdido. Ele estava perdido. À espera que o situassem.
- Estás perdida?
- Não… Não sei. Tu estás?
- Confio em ti.
- Não me mintas!
- Estou contigo. Tão perdido quanto tu. Deixa-me abrir os olhos. Ajudo-te.
- Não! Não quero. Eu sei o caminho. Eu sei o caminho.
- Deixa-me ir contigo. Não me leves; deixa-me ir. Eu vou.
- Não…
- Deixa.
- Não.
Agarrou-o. Prendeu-o. Sentia medo. Onde estava o destino? Onde? Ela devia saber quando chegasse! Prendeu-o. Não queria estar sozinha no caminho. Não queria. Queria que parasse. Queria parar. Mas não era capaz. Tinha de lhe provar que sabia o que estava a fazer.
- Deixa-me abrir os olhos. Posso ajudar. Ver-te.
- Não. Não quero.
- Podemos ir para onde quiseres. Mas deixa-me ver-te.
- Tu não aguentas.
- Estou aqui, não estou?
- Porque te prendi. Porque te tapei os olhos.
- Porque eu deixei.
- Porque eu quis!
- Porque eu deixei. Deixa-me ver-te. Quero ver.
- Chegamos.
Não tinham saído do lugar. Destapou os olhos. Viu-a. Pequena e menina à frente dele. Abraçou-a. Ela chorou. De olhos fechados. Chorou. Não queria aquele caminho. Apenas o destino. O destino que a abraçava e a fazia sentir-se sem vontade de se mexer. Queria parar. Parou.
- Vejo-te. Não dói, pois não?
- Dói.
Pegou na fita. Enrolou-a e colocou-a no chão. Pegou-lhe na mão.
- Sei um bom caminho para fazermos.
- Sabes?
- Vens?
- Para onde vai esse caminho?
- Onde tu quiseres. Escolhe tu.
- Escolho aqui.
- Então, chegamos.
- Sim. Chegamos. Sinto-o.
Tinham chegado. Sentiam-no.
By "Me"
- Onde queres ir?
- Não sei… escolhe tu.
- Está bem. Mas se escolher eu, não podes ver. Fecha os olhos.
- O quê?
- Não podes ver. Fecha os olhos.
- Mas…
- Fecha.
Fechou.
Por força do cetim, fechou os olhos.
- Não confias em mim?
- Confio.
- Não confias nada.
- Confio!
- Mentes.
- Juro-te.
Ela sabia o caminho. Queria fazê-lo. Sempre quis. Conhecia-o de cor. Era dela. Não queria partilhar o caminho com ninguém. Apenas o destino. O caminho era dela.
- Já chegamos?
- Não sentes nada?
- Não. Estamos lá?
- Penso que sim. Mais um pouco e estamos.
- Então, mas não sabes se chegamos?
- Sei. Sei. Espera.
Não sabia. O caminho não era o que esperava. Demasiado acidentado. Teria chegado? Não sabia. Sentiu-se incomodada. Não devia saber se tinha chegado ou não? Não devia sentir-se? Sempre tinha confiado que assim que chegasse saberia. Olhou-o. Perdido. Ele estava perdido. À espera que o situassem.
- Estás perdida?
- Não… Não sei. Tu estás?
- Confio em ti.
- Não me mintas!
- Estou contigo. Tão perdido quanto tu. Deixa-me abrir os olhos. Ajudo-te.
- Não! Não quero. Eu sei o caminho. Eu sei o caminho.
- Deixa-me ir contigo. Não me leves; deixa-me ir. Eu vou.
- Não…
- Deixa.
- Não.
Agarrou-o. Prendeu-o. Sentia medo. Onde estava o destino? Onde? Ela devia saber quando chegasse! Prendeu-o. Não queria estar sozinha no caminho. Não queria. Queria que parasse. Queria parar. Mas não era capaz. Tinha de lhe provar que sabia o que estava a fazer.
- Deixa-me abrir os olhos. Posso ajudar. Ver-te.
- Não. Não quero.
- Podemos ir para onde quiseres. Mas deixa-me ver-te.
- Tu não aguentas.
- Estou aqui, não estou?
- Porque te prendi. Porque te tapei os olhos.
- Porque eu deixei.
- Porque eu quis!
- Porque eu deixei. Deixa-me ver-te. Quero ver.
- Chegamos.
Não tinham saído do lugar. Destapou os olhos. Viu-a. Pequena e menina à frente dele. Abraçou-a. Ela chorou. De olhos fechados. Chorou. Não queria aquele caminho. Apenas o destino. O destino que a abraçava e a fazia sentir-se sem vontade de se mexer. Queria parar. Parou.
- Vejo-te. Não dói, pois não?
- Dói.
Pegou na fita. Enrolou-a e colocou-a no chão. Pegou-lhe na mão.
- Sei um bom caminho para fazermos.
- Sabes?
- Vens?
- Para onde vai esse caminho?
- Onde tu quiseres. Escolhe tu.
- Escolho aqui.
- Então, chegamos.
- Sim. Chegamos. Sinto-o.
Tinham chegado. Sentiam-no.
By "Me"
17 maio, 2008
Se o sol se atravessa no caminho de um homem,
a luz pode empurrá-lo para o sonho. Então, fecha
os olhos; espera que as imagens se apaguem
do seu horizonte; e entra no vazio que a treva lhe
oferece. O sol, porém, continua a brilhar. E ele
insiste em manter os olhos fechados. Anda,
com passos hesitantes, num caminho de luz;
as mãos procuram um apoio na sombra que
não encontra. E quando volta a abrir os olhos,
os sonhos continuam à sua frente, como se
fizessem parte do seu destino.
a luz pode empurrá-lo para o sonho. Então, fecha
os olhos; espera que as imagens se apaguem
do seu horizonte; e entra no vazio que a treva lhe
oferece. O sol, porém, continua a brilhar. E ele
insiste em manter os olhos fechados. Anda,
com passos hesitantes, num caminho de luz;
as mãos procuram um apoio na sombra que
não encontra. E quando volta a abrir os olhos,
os sonhos continuam à sua frente, como se
fizessem parte do seu destino.
Nuno Júdice, A matéria do poema, Abril de 2008
10 maio, 2008
Gosto... (reload)
09 maio, 2008
05 maio, 2008
01 maio, 2008
Out there in the woods...
Hoje fugi.
Saí de casa com aquele espírito aventureiro, máquina na mão, e parti à descoberta!
eheheh... sabe tão bem :) Já tinha saudades disto, de estar num sítio que não conheço e pura e simplesmente deixar-me ir. Observar as casas, as flores, as pessoas... Sentir o sol bater, sentir aquele calorzinho primaveril que se mistura com aquela aragem mais fresca... e o cheiro? Que cheiro intenso a flores, a vida! E as cores! As mil e uma cores que se misturam, o Amarelo, o Rosa choque, o Branco, o Verde e o Azul do céu.
É isto que gosto no sítio onde vivo, pode ser o fim do mundo, mas tou a 20mins de bus (sim, porque de carro, humm.. uns 5? 10?:P) da civilização, com shoppings e tudo o que uma grande cidade oferece e, ao fundo da rua, o desconhecido: uma verdadeira aldeia perdida no meio do monte (exclua-se o monte :P).
27 abril, 2008
Getting ready for another week of work...
Não sei porquê, mas adorei esta foto. Não sei se por revelar a noite quente, se por revelar a subtileza da manhã... Não sei. Sei que gostei, sei que me fez desejar "Um dia...".
14 Abril
Hoje sonhei contigo.
Estávamos num sítio que não consegui identificar...Sei que o sol brilhava forte, sentia-o na pele, o calor, a queimar... Sei que os óculos de sol escondiam aquilo que eu não te queria mostrar... Sei que falávamos de nós, do que um dia tínhamos significado um para o outro, agora que os anos tinham passado e que cada um de nós tinha seguido o rumo da sua vida.
Foi giro reparar que a cumplicidade ainda existia, apesar de tudo. Falamos de tudo o que tínhamos planeado fazer, do que fizemos e de tudo o que deixámos por fazer...
Estávamos num sítio que não consegui identificar...Sei que o sol brilhava forte, sentia-o na pele, o calor, a queimar... Sei que os óculos de sol escondiam aquilo que eu não te queria mostrar... Sei que falávamos de nós, do que um dia tínhamos significado um para o outro, agora que os anos tinham passado e que cada um de nós tinha seguido o rumo da sua vida.
Foi giro reparar que a cumplicidade ainda existia, apesar de tudo. Falamos de tudo o que tínhamos planeado fazer, do que fizemos e de tudo o que deixámos por fazer...
22 abril, 2008
Gosto...
Da sensação da chuva na cara
Dos teus lábios
De chocolate derretido, com morangos
De cor-de-rosa
De estar à lareira, enrolada num cobertor, enquanto troveja lá fora
Da barriga de uma grávida
De estar na foz, a ver o mar e sentir o cabelo a voar
Do céu estrelado numa noite de verão
Daquele top preto, que me faz sentir mais "mais"
De vestir vermelho
De olhos verdes, castanhos, esverdeados
De sentir pele, calor
De café
De ser mulher
De conduzir
De estar na treta
De ouvir música bem alta
De rir, sorrir, sonhar
De ver aquele filme que mexe comigo, aquelas fotos
De fazer planos
De queijo fresco/requejão com doce de abóbora
Da minha Rita
Do céu azul e muito sol
Gosto...
de ti...
Dos teus lábios
De chocolate derretido, com morangos
De cor-de-rosa
De estar à lareira, enrolada num cobertor, enquanto troveja lá fora
Da barriga de uma grávida
De estar na foz, a ver o mar e sentir o cabelo a voar
Do céu estrelado numa noite de verão
Daquele top preto, que me faz sentir mais "mais"
De vestir vermelho
De olhos verdes, castanhos, esverdeados
De sentir pele, calor
De café
De ser mulher
De conduzir
De estar na treta
De ouvir música bem alta
De rir, sorrir, sonhar
De ver aquele filme que mexe comigo, aquelas fotos
De fazer planos
De queijo fresco/requejão com doce de abóbora
Da minha Rita
Do céu azul e muito sol
Gosto...
de ti...
15 abril, 2008
Daniel: So what's the problem, Sammy-o? Is it just Mum or is it something else? Maybe... school - are you being bullied? Or is it something worse? Can you give me any clues at all?
Sam: You really want to know?
Daniel: I really want to know.
Sam: Even though you won't be able to do anything to help?
Daniel: Even if that's the case, yeah.
Sam: Okay. Well, the truth is... actually... I'm in love.
Daniel: Sorry?
Sam: I know I should be thinking about Mum all the time, and I am. But the truth is I'm in love and I was before she died, and there's nothing I can do about it.
Daniel: [laughs] Aren't you a bit young to be in love?
Sam: No.
Daniel: Oh, well, okay, right. Well, I mean, I'm a little relieved.
Sam: Why?
Daniel: Well, because I thought it would be something worse.
Sam: [incredulous] Worse than the total agony of being in love?
Daniel: Oh. No, you're right. Yeah, total agony.
Sam: You really want to know?
Daniel: I really want to know.
Sam: Even though you won't be able to do anything to help?
Daniel: Even if that's the case, yeah.
Sam: Okay. Well, the truth is... actually... I'm in love.
Daniel: Sorry?
Sam: I know I should be thinking about Mum all the time, and I am. But the truth is I'm in love and I was before she died, and there's nothing I can do about it.
Daniel: [laughs] Aren't you a bit young to be in love?
Sam: No.
Daniel: Oh, well, okay, right. Well, I mean, I'm a little relieved.
Sam: Why?
Daniel: Well, because I thought it would be something worse.
Sam: [incredulous] Worse than the total agony of being in love?
Daniel: Oh. No, you're right. Yeah, total agony.
14 abril, 2008
Namorados são como iogurtes
Desculpem, mas achei este texto lindo... e achei que devia partilhar :P
"(...)
Namorados. São uma coisa porreira. Dão-nos rosas, escrevem-nos poemas, compram-nos cartões com ursos ramelosos e “fofinhos” da colecção Forever Friends, olham para nós com aquela expressão que têm os cães da União Zoófila e enchem-nos os dias de amor e romance. Os mais dotados e dedicados trazem o pequeno almoço à cama, cantam-nos Caetano Veloso ao ouvido – ou, no mais apurado estilo poético, declamam David Mourão-Ferreira num tom que só nós ouvimos – levam-nos às Caraíbas, oferecem-nos livros maravilhosos e discos inesquecíveis. Os mais tradicionais gostam de nos levar a jantar fora aos restaurantes da moda, os artísticos preferem levar-nos ao teatro, ou a Porto Brandão numa romântica viagem de cacilheiro ao fim de semana com as gaivotas por companhia e meia dúzia de gatos pingados avulso no mundo.
Namorados. São uma coisa porreira. Fazem-nos sentir a nós mulheres bonitas, únicas, amadas e desejadas. Chamam-nos Pequeninas, Princesas e outras delícias para o ouvido e o coração, enchem- se de paciência para ouvir os nossos desabafos e alinham com os nossos amigos. Alguns até têm um dom especial para lidar com as nossas mães, mas isso é uma singularidade rara, não podemos contar com ela no comum mortal.
Namorados. São uma coisa porreira. Até ao dia. O dia em que acordam e ficam com dúvidas, acendem a luz de alarme do complicómetro e começam a pensar no-que-é-que-isto-vai-dar, ou então ligam o radar que é outra peça que vem sempre acoplada ao macho e descobrem que o mundo está cheio a abarrotar de Princesas, Pequeninas e outros seres maravilhosos com longas pestanas, calças de ganga justas e cabelos compridos. E que muitas delas, coitadinhas, estão tão sozinhas, mesmo a precisar de companhia.
Como dizia o outro – desculpem andar-me a repetir com citações, parece que já usei esta, mas para mim é mais ou menos como o puré de batata nos menús dos colégios, dá para tudo – o homem caça e luta, a mulher intriga e sonha. E caça mesmo. Perdizes, narcejas, galinholas, Cláudias, Kátias ou Luisas, tanto faz. No couto ou no Lux, é indiferente. Ao meio dia num campo descoberto ou às cinco da manhã na pista da Kapital, não é relevante. O que o Homem gosta é do acto predador: se é um safari no Quénia ou uma saída na movida lisboeta, tanto faz. Há que apanhar uma presa e dar-lhe cabo do canastro. O que é preciso é um tipo manter-se vivo, dizia-me outro dia um caçador nato. Como se a vida dependesse disso.
Namorados. São uma coisa porreira, se nunca nos esquecermos que são como os iogurtes: saborosos, docinhos, deliciosos, mas com prazo de validade. Mas há que olhar para o lado do bom da coisa e fazer como diziam os romanos carpe diem, que é como quem diz, aproveitar o dia e esperar pelo dia seguinte sem esperar nada. Com um bocadinho de sorte, pode ser que ele ainda lá esteja, ou telefone, ou não lhe tenha apetecido ir às narcejas. Ou às Cláudias."
Margarida Rebelo Pinto
"(...)
Namorados. São uma coisa porreira. Dão-nos rosas, escrevem-nos poemas, compram-nos cartões com ursos ramelosos e “fofinhos” da colecção Forever Friends, olham para nós com aquela expressão que têm os cães da União Zoófila e enchem-nos os dias de amor e romance. Os mais dotados e dedicados trazem o pequeno almoço à cama, cantam-nos Caetano Veloso ao ouvido – ou, no mais apurado estilo poético, declamam David Mourão-Ferreira num tom que só nós ouvimos – levam-nos às Caraíbas, oferecem-nos livros maravilhosos e discos inesquecíveis. Os mais tradicionais gostam de nos levar a jantar fora aos restaurantes da moda, os artísticos preferem levar-nos ao teatro, ou a Porto Brandão numa romântica viagem de cacilheiro ao fim de semana com as gaivotas por companhia e meia dúzia de gatos pingados avulso no mundo.
Namorados. São uma coisa porreira. Fazem-nos sentir a nós mulheres bonitas, únicas, amadas e desejadas. Chamam-nos Pequeninas, Princesas e outras delícias para o ouvido e o coração, enchem- se de paciência para ouvir os nossos desabafos e alinham com os nossos amigos. Alguns até têm um dom especial para lidar com as nossas mães, mas isso é uma singularidade rara, não podemos contar com ela no comum mortal.
Namorados. São uma coisa porreira. Até ao dia. O dia em que acordam e ficam com dúvidas, acendem a luz de alarme do complicómetro e começam a pensar no-que-é-que-isto-vai-dar, ou então ligam o radar que é outra peça que vem sempre acoplada ao macho e descobrem que o mundo está cheio a abarrotar de Princesas, Pequeninas e outros seres maravilhosos com longas pestanas, calças de ganga justas e cabelos compridos. E que muitas delas, coitadinhas, estão tão sozinhas, mesmo a precisar de companhia.
Como dizia o outro – desculpem andar-me a repetir com citações, parece que já usei esta, mas para mim é mais ou menos como o puré de batata nos menús dos colégios, dá para tudo – o homem caça e luta, a mulher intriga e sonha. E caça mesmo. Perdizes, narcejas, galinholas, Cláudias, Kátias ou Luisas, tanto faz. No couto ou no Lux, é indiferente. Ao meio dia num campo descoberto ou às cinco da manhã na pista da Kapital, não é relevante. O que o Homem gosta é do acto predador: se é um safari no Quénia ou uma saída na movida lisboeta, tanto faz. Há que apanhar uma presa e dar-lhe cabo do canastro. O que é preciso é um tipo manter-se vivo, dizia-me outro dia um caçador nato. Como se a vida dependesse disso.
Namorados. São uma coisa porreira, se nunca nos esquecermos que são como os iogurtes: saborosos, docinhos, deliciosos, mas com prazo de validade. Mas há que olhar para o lado do bom da coisa e fazer como diziam os romanos carpe diem, que é como quem diz, aproveitar o dia e esperar pelo dia seguinte sem esperar nada. Com um bocadinho de sorte, pode ser que ele ainda lá esteja, ou telefone, ou não lhe tenha apetecido ir às narcejas. Ou às Cláudias."
Margarida Rebelo Pinto
12 abril, 2008
rosas
(as minhas flores preferidas... rosas vermelhas, amarelas, cor-de-rosa, azuis... negras :) são lindas!)
livre
(algo que todos tentamos ser, mas que na realidade acabamos por não ser)
som
(a tua voz... o teu respirar... os nossos beijos...os nossos mimos... as gargalhadas... os gemidos que te arranco...a água a cair...a lareira a crepitar... o vento... os trovões... a água a correr...o mar...)
sol
(o meu dia.... a minha disposição... o nascer, o pôr...)
negro
(o meu outro estado)
filhos
(criação... amor...meus...nossos? hoje?)
pele
(beijo, união, cuidado)
lugar
(praia, cama, os teus braços)
livro
(saudades)
canela
(pastéis de belém... maçã... chá...pêra cozida... oriente...)
tela
(filmes, pinturas, nudez, arte)
luz
(do telemóvel... a sua ausência permite que a noite volte... permite-me ver além do teu olhar... )
odor
(dos nossos corpos entrelaçados... das rosas... do teu perfume... da comida acabada de fazer... do mar)
cartas
(póker... fichas... por enviar ... saudades)
destino
(nas tuas, nas minhas mãos... por escrever... acaso)
borboleta
(cores, voar, liberdade, viver, perder, morrer)
chocolate
(sabor, morango, odor, pele, fondue, consolação)
(as minhas flores preferidas... rosas vermelhas, amarelas, cor-de-rosa, azuis... negras :) são lindas!)
livre
(algo que todos tentamos ser, mas que na realidade acabamos por não ser)
som
(a tua voz... o teu respirar... os nossos beijos...os nossos mimos... as gargalhadas... os gemidos que te arranco...a água a cair...a lareira a crepitar... o vento... os trovões... a água a correr...o mar...)
sol
(o meu dia.... a minha disposição... o nascer, o pôr...)
negro
(o meu outro estado)
filhos
(criação... amor...meus...nossos? hoje?)
pele
(beijo, união, cuidado)
lugar
(praia, cama, os teus braços)
livro
(saudades)
canela
(pastéis de belém... maçã... chá...pêra cozida... oriente...)
tela
(filmes, pinturas, nudez, arte)
luz
(do telemóvel... a sua ausência permite que a noite volte... permite-me ver além do teu olhar... )
odor
(dos nossos corpos entrelaçados... das rosas... do teu perfume... da comida acabada de fazer... do mar)
cartas
(póker... fichas... por enviar ... saudades)
destino
(nas tuas, nas minhas mãos... por escrever... acaso)
borboleta
(cores, voar, liberdade, viver, perder, morrer)
chocolate
(sabor, morango, odor, pele, fondue, consolação)
08 abril, 2008
30 março, 2008
22 março, 2008
Time for a change...
Pois é... Já há muito tempo que cá não aparecia, a quem segue este pequeno canto, peço desculpa :P A verdade é que nestes meses a minha vida deu muitas voltas, e há coisas que acabam por ficar para trás...o blog foi uma delas. Houve muito trabalho, muitas confusões, muita alegria. É a assim a vida, não é? =)
Para compensar os posts que ficaram por colocar, vou dar-vos um pouco daqueles que foram os meus últimos meses...
Portugal- Filândia
Bah, que desilusão. :P
Foi a primeira vez que fui ao estádio do Dragão ver um jogo de futebol e não soube o que era a alegria de marcar um golo ou a tristeza de sofrer um! :x o resultado ficou 0-0. 'tá mal...se era para empatar, ao menos que fosse 1-1, para nós sentirmos o bichinho ;P
Enfim, fica para uma próxima... Apesar de tudo foi muito bom :P É uma emoçón (tentem imaginar isto com aquele sotaque lindo que eu adoro :P)! lol... Anyway, depois daquela banhada, decidimos apanhar outra...lol... fomos para a chuva ver David Fonseca!:D heheheh...pois é...no Porto (bela cidade) há destas coisas ;) ah borlix, ainda por cima!!! lol... deixo-vos mais um mimo... as nossas belas figurinhas à la chuva em pleno concerto :P
Último fim de semana no Porto (com uma breve passagem pela Régua! :P)
Como era o meu último fim de semana, a malta resolveu juntar-se e ir passear. Fomos de comboio até à Régua...e sabem que mais? LINDO! :D Já tinha ido à Régua noutras alturas, mas esta foi especial :P Além daquele espírito típico de fim de semana, havia aquela coisa de agarrar na mochila, entrar no comboio e deixar ir... E digo-vos, é um "deixar ir" muito bom... a viagem é o melhor... a paisagem é lindíssima, uma vez que se vai sempre à beira do rio. Sem contar que fizemos um amigo, o Sr. Pica! lol que nos ensinou a fazer marosca para pagarmos menos pela mesma viagem :D picas destes é que se quer!!!!!!! :P Foi muito bom! Aconselha-se! Depois, para terminar o dia, a Ribeira, claro.. querem sítio melhor para terminar um dia de passeio? :P Viva o bom tempo e as esplanadas ao sol! :D
The End...
Aniversário da Di
Claro que os teus aninhos foram o máximo! Quanto mais não seja porque foi o meu voltar ao Porto! QUE SAUDAAAADESSSSS!!!!! :D Não fosse a viagem de expresso ser de quase 5h e eu pensava seriamente em ficar por aí... porque há amigos e coisas nessa cidade, que não se esquecem :) Foi fantástico! :D Foi mesmo muito bom... Quando a cabeça está cheia, e o coração apertado, não há nada como os amigos para nos fazerem esquecer tudo e todos (com a ajuda de Casal Garcia e dos belos favaítos, claro!!!! ;P lol)... Fez-me muito bem ir ter com vocês, e agradeço-vos por isso, por me terem ajudado a pôr um sorrisozito nos lábios (e outras coisas!!!;P LOL) e ficar com ainda mais saudades vossas!